
Fala amigos, neste ultimo documento da serie sobre fatos importantes que aconteceram na E3, hoje falaremos do lançamento da ultima geração de games.

O clima de rivalidade era inevitável.

A Microsoft foi a primeira a subir ao palco para mostrar um pouco mais do seu novo console. Anunciado inicialmente em um evento dedicado exclusivamente para ele poucas semanas antes da E3, o Xbox One desagradou e decepcionou muitos fãs e entusiastas. O foco excessivo dado às capacidades de entretenimento do aparelho colocaram em xeque suas verdadeiras capacidades como videogame. Àquela altura, muitos se perguntavam se a Microsoft continuaria falando de TV ou se finalmente falaria do que realmente importava: games.
No palco da feira, Don Mattrick conduziu uma apresentação morna e incapaz de responder às principais questões que surgiram naquele meio tempo: o Xbox One exigirá conexão permanente com a Internet? Poderemos jogar títulos usados no console?

Privilegiada por ser a última empresa a se apresentar na noite, a japonesa soube aproveitar o momento. A cadência impressa na apresentação deixou fãs e profissionais sedentos pelo que realmente importava. Alguns jogos foram apresentados e não demorou muito para o PlayStation 4 ser finalmente revelado. Aplaudido de pé, o console teve suas especificações reveladas, arquitetura comentada e mais um punhado de jogos apresentados.
Quando tudo parecia bem, ao fim da apresentação, Jack Tretton soltou a bomba e revelou que o PlayStation 4 não contaria com nenhuma das limitações que o Xbox One apresentaria. Nele seria permitido rodar jogos usados e não haveria nenhuma exigência de conexão permanente à internet. Para fechar a noite com chave de ouro, o valor inicial do aparelho seria US$ 100 inferior ao do Xbox One.
O público vibrou e esse foi, sem sombra de dúvidas, um daqueles momentos da E3 capazes de converter até mesmo quem era fã de longa data do Xbox 360 e simpatizante da Microsoft.