Review – Life is Strange

Life is Strange é um jogo que obteve um êxito muito bom em 2015. Produzido pela Dontnod Entertainment e pela Square Enix, o jogo (lançado em capítulos) começou a ser disponibilizado em janeiro de 2015 e o último saindo em outubro do mesmo ano. O jogo está disponível para PS4, PS3, XBOX ONE, XBOX 360 e PC.                           

Life is Strange possui uma narrativa incrível, além dos personagens cativantes e conflitos morais excepcionalmente muito bem feitos. Suas escolhas, até as menores, podem afetar tudo no futuro do jogo. Bem, ao menos é isso que se propõe o jogo, mas posso adiantar que pelo menos no último capítulo, ele dá uma leve vacilada, pois simplesmente ignora nossas escolhas anteriores, para manter o foco no final do jogo. Mas tudo bem, ele se sai muito bem no conjunto da obra.
Os controles são bastante simples, onde andamos, conversamos e manipulamos o tempo para frente ou para trás. Não há nenhuma batalha. Por essa razão, o ritmo do jogo é bem mais cadenciado, podendo afastar os jogadores que não gostam de enredo, história ou esse tipo de narrativa, mas que buscam por mais ação.
Alguns diálogos são demasiadamente extensos, o que pode render horas à mais no seu gameplay, mas a experiência de Life is Strange é tão única e sem palavras para explicar corretamente o sentimento que mexe com o jogador. Um mix de angústia, com suspense, tristeza e felicidade. É ver para crer.
Embora Life is Strange apresente algumas falhas, sua história é uma obra-prima e envolve o jogador do inicio ao fim. Sem dúvida, estipulou um marco nesse tipo de jogo. Caso não tenha jogado ainda, e curte jogos de tomadas de decisões (tipo os da TellTale) e busca por uma história envolvente, sugiro que dê uma chance a Life is Strange!
Sem dar nenhum spoiler, vou procurar passar um pouco da trama. A ideia principal da história gira ao redor da ideia da Teoria do Caos: “O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque”.
O jogo conta a história de Max Caulfield, uma estudante de fotografia na faculdade de Blackwell, em Arcadia Bay. Max é uma garota tímida e com uma vida relativamente comum, até que durante uma aula descobre que pode voltar no tempo e mudar o destino dos fatos que já ocorreram. Com sua melhor amiga de infância, Chloe Price, as duas tentam resolver alguns fatos estranhos que estão acontecendo na cidade, sem perceberem que o pior ainda está por vir.
O modo como o jogo trata com a questão de voltar no tempo, lembra demais o filme Efeito Borboleta. Não por acaso. Isso foi proposital. Geralmente em todas as histórias e passagens sobre viagem no tempo implicam em terríveis danos no futuro, em que mudar o tempo nunca funcionará, por melhores que sejam suas intenções e sempre, sempre tem esse fator negativo ou dolorido na vida pessoal. E aqui não poderia ser diferente. Desde o inicio, fica claro (pelo menos para mim) que consequências de fortes emoções nossa protagonista terá que suportar no futuro, em algum momento, pelo fato de manipular o tempo como foi realizado, quase como uma brincadeira.
A abordagem de como Max lida com seus poderes é muito bem elaborada. O jogo mexe com muitos sentimentos durante o gameplay. Não é raro ouvir por ai que muitos jogadores chegaram ao ponto de chorar em determinados momentos. De fato, ele tem um peso emocional bastante significativo e totalmente diferente do que jamais vi em jogo.
Life is Strange foi uma experiência única e incrível que tive nos jogos eletrônicos. Com uma trilha sonora impecável e sensacional, ele está no meu Top Five 5 de todos os tempos!

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